quarta-feira, 17 de outubro de 2007
HIPERTEXTO
O Hipertexto é uma ferramenta que propicia a fuga da linearidade do conhecimento proposto até então pela escola, resquício da educação tradicional sistematizada e regrada.
Este dispositivo encaminha o educando a participação na busca da informação e apreensão do conhecimento por meio da pesquisa, das janelas que se abrem (links), da liberdade de escolhas e das relações que se estabelecem, das descobertas geradas pela curiosidade que motivam e que dão prazer. Tudo isto proporcionado nos ambientes virtuais, de acesso imediato via internet, possibilitando “construção do conhecimento compartilhado”.
Este dispositivo encaminha o educando a participação na busca da informação e apreensão do conhecimento por meio da pesquisa, das janelas que se abrem (links), da liberdade de escolhas e das relações que se estabelecem, das descobertas geradas pela curiosidade que motivam e que dão prazer. Tudo isto proporcionado nos ambientes virtuais, de acesso imediato via internet, possibilitando “construção do conhecimento compartilhado”.
sábado, 6 de outubro de 2007
Seguindo com o projeto...
Seguindo com o projeto...
Finalmente conseguimos executar algumas HagáQuês. A ida a Bienal foi essencial a compreensão do assunto que envolve a arte contemporânea e suas relações com o contexto artístico, o educativo e o regional/internacional. A possibilidade de vivenciar in loco a arte, interagir com o meio, compartilhar idéias com colegas fez com que se novos olhares se desabrochassem. Sei que foram muitas informações e que estas levarão um tempo a serem processadas, mas, mesmo assim, já deu para verificar diferenças. Uma delas foi à preocupação em buscar e usar imagens que refletisse o que viram tanto na internet como nas fotos tiradas e digitalizadas.
Penso que, driblando contratempos, as atividades experimentadas que o curso propôs foram de crescimento individual, um novo fazer acoplado a minha prática docente em arte e a possibilidade do aluno de buscar seu aprendizado fora do convencional, uma vez que, as HágaQuês foram mote a pesquisa tanto na internet, como na manipulação de imagens em outros programas como o Paint.
Finalmente conseguimos executar algumas HagáQuês. A ida a Bienal foi essencial a compreensão do assunto que envolve a arte contemporânea e suas relações com o contexto artístico, o educativo e o regional/internacional. A possibilidade de vivenciar in loco a arte, interagir com o meio, compartilhar idéias com colegas fez com que se novos olhares se desabrochassem. Sei que foram muitas informações e que estas levarão um tempo a serem processadas, mas, mesmo assim, já deu para verificar diferenças. Uma delas foi à preocupação em buscar e usar imagens que refletisse o que viram tanto na internet como nas fotos tiradas e digitalizadas.
Penso que, driblando contratempos, as atividades experimentadas que o curso propôs foram de crescimento individual, um novo fazer acoplado a minha prática docente em arte e a possibilidade do aluno de buscar seu aprendizado fora do convencional, uma vez que, as HágaQuês foram mote a pesquisa tanto na internet, como na manipulação de imagens em outros programas como o Paint.
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Como anda o Projeto de Aprendizagem
Devido há dificuldades financeiras e organizacionais que minha escola enfrenta, o laboratório de informática, mesmo com o auxílio da colega Cris, está meio parado. Dispomos de poucas máquinas funcionando. Ligamos os computadores semana passada, alguns funcionaram. O programa HagáQuê só pode ser baixado em 3 máquinas. Espero que na 2ª feira, possa levar o 3º ano Normal e dê para trabalhar.
Diante deste quadro, reorganizei e simplifiquei a atuação dos alunos para a realização das histórias em quadrinhos. Algumas estratégias foram adequadas à realidade atual:
* os alunos terão de trabalhar em grupos de cinco na utilização dos computadores revezando-se a cada semana, pois a aula é de apenas um período e são 30 alunos;
* os alunos terão de trabalhar em grupos de cinco na utilização dos computadores revezando-se a cada semana, pois a aula é de apenas um período e são 30 alunos;
* solicitei para aqueles que disponibilizam de internet ou tem acesso a ela que trouxessem em CD Gifts variadas no auxílio de adiantar-mos o trabalho;
* alguns se disponibilizaram a baixar o programa em casa para já irem se familiarizando;
Vamos ver o que acontece...
* alguns se disponibilizaram a baixar o programa em casa para já irem se familiarizando;
Vamos ver o que acontece...
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
Arte Contemporânea
Esta semana foi bem corrida. Os alunos do projeto estão inquietos, pois tendo escolhido trabalhar com objetos cotidianos na hora das escolhas e das relações que se estabelecerão nesta articulação e as idéias que irão propor para os fruiram/público, entre tantas possibilidades fica difícil pensar nas idéias que gostariam de abordar. Alguns já decidirama a temática mas poucos se envolveram nas montagens. O projeto anda lento, ainda em fase de gestação. A exemplo de temáticas e objetos a serem abordados temos: A vida é uma CAIXA de surpresas (caixa-fotos); projeção de sombra imaginativa de um carro (objeto-carro); a imposição da moda (Barbies); caixa-desigualdade brasileira; diversidade (caixa-rostos diferentes); painel discutindo reciclamento e cor (rolinhos de jornal em espirais); móbile (redução de latinhas de refri); falso papel-machê, balão e dinheiro (baseado na obra de Cildo Meireles); caixa de CD, de fósforo e samba de roda. O 3º ano irá a Bienal terça-feira, 18/09. Segundo Ivete Sangalo: Vamos ver no que qui dá!!!!
sábado, 8 de setembro de 2007
Projeto de Aprendizagem
REFLEXÕES
PROJETO DE APRENDIZAGEM
Ao retomar o texto P.A. dou-me conta do que tenho pensado da facilidade e fluidez quando aplicado a séries iniciais. O professor em contato diário com seus alunos disponibiliza de tempo integral junto ao eles, recursos, arranjos de conteúdos e rearranjos possíveis a concretização de um trabalho interdisciplinar, motivador, concreto.
Por outro lado, vejo-me frente a adolescentes, inquietos, curiosos, mas que solicitam um norte, um rumo. São de procedências variadas e lhes falta vivências em arte e contatos com mesma.
Quase sempre, a disciplina de Arte é fragmentada. Tal procedimento objetiva o acerto da carga horária das demais disciplinas na montagem do horário, mas acabam por desvalorizar o processo nas aulas de arte. Períodos desconectados fazem com que o aluno se desestimule, pois o fazer artístico se prolonga por tempo indeterminado suprimindo o engajamento e a sintonia do aluno com o seu trabalho.
Recursos? Então nem se fale! Quando muito lápis e papel.
Passa-se um semestre orientando, reordenando conhecimentos adquiridos e estimulando o aluno da importância e crescimento de suas produções. Encaminha-se ao fazer mais personalizado, prazeroso, não impositivo e convencendo-o do valor da arte e desta, como fator de crescimento, de humanização, de expressão e comunicação.
Mas é tarefa árdua. Em média, cinco turmas de 1º ano E. M., no mínimo 30 alunos por sala, perfilando um total de 150 alunos por turno.
Com a aproximação da Bienal do Mercosul propus um projeto em Arte Contemporânea.
Que desafio tem sido já há 30 dias – o que é, quando e como acontece, analogias, exemplos, imagens, textos, comentários. Surtiu curiosidade e estranhamento frente às imagens das obras apresentadas. Imagens que visualizam o que Duchamp dizia em 1916: “Eu estava interessado em idéias, não em produtos visuais” e, posteriormente, por Kosuth (1968), “arte como idéia, como idéia”.
Existem conceitos de senso-comum, pré-estabelecidos e até confusões sobre o que seria arte e o produto que dela provém. Busca-se no resultado a similitude com o real, a figura, a beleza, o “dom” do desenho, o bem pintado, variações de técnicas e o artesanato. A análise encerra-se no julgamento de valor: gosto, não gosto.
A princípio, os questionamentos dos alunos ficaram por conta: Isto é arte? Mas isso até eu faço? É só pegar coisas quaisquer e dizer que é arte? Parece coisa de criança! Coisa mais feia! e muitas risadas... Outros pensativos perguntavam: Como farei um desses? Por onde começar!
O que pareceu ser fácil resultou em descrença em relação ao que fariam.
Na nova etapa, vamos à prática, mas a distância continua entre a apreensão do conhecimento e o produto final a ser realizado pelo aluno, pois fazer arte sem ver arte é muito complicado mesmo após um trabalho efetivo como tem sido e aproximado das vivências da qual procedem os educandos.
Assim, o que penso fazer com a proposta solicitada pelas coordenadoras de projeto de aprendizagem:
- retomar dúvidas temporárias e certezas provisórias sobre Arte Contemporânea – foco é o Objeto na arte: apropriações, anexações, transformações;
- encaminhar os grupos/duplas (já organizadas) à escolha do objeto (múltiplos, variados, diversos, únicos, serializados...);
- o que realizar? Possibilidades: assunto a ser discutido e analisado na proposta escolhida; o que a obra irá propor; recursos a serem empregados, tais como, elementos a serem agregados, montagens com materiais diversos, expansões, sons, questões sensórias e perceptivas.
- retomada de imagens se necessário;
Ao término da prática será realizada produção textual como forma avaliativa e reflexiva do processo vivenciado e do resultado obtido.
Ao retomar o texto P.A. dou-me conta do que tenho pensado da facilidade e fluidez quando aplicado a séries iniciais. O professor em contato diário com seus alunos disponibiliza de tempo integral junto ao eles, recursos, arranjos de conteúdos e rearranjos possíveis a concretização de um trabalho interdisciplinar, motivador, concreto.
Por outro lado, vejo-me frente a adolescentes, inquietos, curiosos, mas que solicitam um norte, um rumo. São de procedências variadas e lhes falta vivências em arte e contatos com mesma.
Quase sempre, a disciplina de Arte é fragmentada. Tal procedimento objetiva o acerto da carga horária das demais disciplinas na montagem do horário, mas acabam por desvalorizar o processo nas aulas de arte. Períodos desconectados fazem com que o aluno se desestimule, pois o fazer artístico se prolonga por tempo indeterminado suprimindo o engajamento e a sintonia do aluno com o seu trabalho.
Recursos? Então nem se fale! Quando muito lápis e papel.
Passa-se um semestre orientando, reordenando conhecimentos adquiridos e estimulando o aluno da importância e crescimento de suas produções. Encaminha-se ao fazer mais personalizado, prazeroso, não impositivo e convencendo-o do valor da arte e desta, como fator de crescimento, de humanização, de expressão e comunicação.
Mas é tarefa árdua. Em média, cinco turmas de 1º ano E. M., no mínimo 30 alunos por sala, perfilando um total de 150 alunos por turno.
Com a aproximação da Bienal do Mercosul propus um projeto em Arte Contemporânea.
Que desafio tem sido já há 30 dias – o que é, quando e como acontece, analogias, exemplos, imagens, textos, comentários. Surtiu curiosidade e estranhamento frente às imagens das obras apresentadas. Imagens que visualizam o que Duchamp dizia em 1916: “Eu estava interessado em idéias, não em produtos visuais” e, posteriormente, por Kosuth (1968), “arte como idéia, como idéia”.
Existem conceitos de senso-comum, pré-estabelecidos e até confusões sobre o que seria arte e o produto que dela provém. Busca-se no resultado a similitude com o real, a figura, a beleza, o “dom” do desenho, o bem pintado, variações de técnicas e o artesanato. A análise encerra-se no julgamento de valor: gosto, não gosto.
A princípio, os questionamentos dos alunos ficaram por conta: Isto é arte? Mas isso até eu faço? É só pegar coisas quaisquer e dizer que é arte? Parece coisa de criança! Coisa mais feia! e muitas risadas... Outros pensativos perguntavam: Como farei um desses? Por onde começar!
O que pareceu ser fácil resultou em descrença em relação ao que fariam.
Na nova etapa, vamos à prática, mas a distância continua entre a apreensão do conhecimento e o produto final a ser realizado pelo aluno, pois fazer arte sem ver arte é muito complicado mesmo após um trabalho efetivo como tem sido e aproximado das vivências da qual procedem os educandos.
Assim, o que penso fazer com a proposta solicitada pelas coordenadoras de projeto de aprendizagem:
- retomar dúvidas temporárias e certezas provisórias sobre Arte Contemporânea – foco é o Objeto na arte: apropriações, anexações, transformações;
- encaminhar os grupos/duplas (já organizadas) à escolha do objeto (múltiplos, variados, diversos, únicos, serializados...);
- o que realizar? Possibilidades: assunto a ser discutido e analisado na proposta escolhida; o que a obra irá propor; recursos a serem empregados, tais como, elementos a serem agregados, montagens com materiais diversos, expansões, sons, questões sensórias e perceptivas.
- retomada de imagens se necessário;
Ao término da prática será realizada produção textual como forma avaliativa e reflexiva do processo vivenciado e do resultado obtido.
PÚBLICO ALVO
A princípio, estou trabalhando com a temática da Arte Contemporânea com quatro 1º anos E.M e um 3º Normal. Farei um recorte para que possa observar e analisar mais atentamente – será um 1º ano E. M e o 3º Normal – turmas com perfil e objetivos de conclusão diferenciados.
O 1º ano não terá acesso à visitação a Bienal, enquanto que o 3º ano realizará a visitação dia 18/09.
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
Dizia Guimarães Rosa: "a coisa não está nem na partida e nem na chegada, mas na travessia."
A vida é curta e as artes são muitas. Eu não acreditava que meu sonho pudesse ser realizado. Gosto de inventar. O que eu buscava não era a estética dos espaços de fora; era a poética dos espaços de dentro. (Rubem Alves)
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